Servidoras(es) de todo Paraná participaram de audiência pública no Plenarinho da Assembleia Legislativa (Alep) e da sessão plenária na Casa de Leis nesta terça-feira, 7, para pressionar parlamentares a atuar para que o governo Ratinho Junior pague o reajuste da inflação nos salários do funcionalismo público.

O movimento desta semana foi chamado de “Marcha das(os) aposentadas(os)” e pretende renovar a pressão nesta quarta-feira, dia 8, quando a Alep realiza sua sessão plenária no período da manhã.

Em maio (mês da data base) a defasagem chegou a 36,56%, pois desde 2016 servidoras(es) não recebem a reposição integral da inflação. Nesse período houve reajuste de 2% em 2020 e 3% em 2022.

Durante a audiência pública, servidoras(es) entregaram documento aos parlamentares presentes com as pautas de reivindicação e, depois desse evento, todos os gabinetes das(os) deputadas(os) foram visitados pelas(os) aposentadas(os) e também receberam a carta.

Parlamentares que fazem parte da Oposição ao governo Ratinho Junior se comprometeram a apresentar um requerimento para que o Poder Executivo envie projeto de lei para a Alep concedendo o percentual possível pelas leis de Responsabilidade Fiscal e Eleitoral. Nesse índice é somada a inflação do último período, 12,13% mais o residual da lei 18493 de 2015, que corresponde a 3.39%, totalizando 15,52%.

Aposentada(os) pedem, além da data base, a isenção do desconto previdenciário a todas(os) aposentadas(os) que recebem abaixo do teto do INSS, ou seja, R$ 7.087,22.

De acordo com os números do próprio governo e segundo os cálculos da assessoria econômica do FES, o Estado tem dinheiro em caixa, cerca de 7 bilhões de reais e, se quiser, pode conceder o reajuste. Além disso, o fim do desconto previdenciário é uma urgência para aposentadas(os) que recebem abaixo do teto do INSS, pois essa tributação está penalizando gravemente quem dedicou sua vida ao serviço público, principalmente num contexto em que a inflação de alimentos e medicamentos está descontrolada.

Confira algumas fotos das(os) manifestantes na Alep.