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Governo promete reunião sobre perícias médicas com o FES

Representantes do Fórum das Entidades Sindicais (FES) cobraram do governo do Estado ações para humanizar as perícias médicas das servidoras e servidores públicos. Em reunião ocorrida na semana passada com o secretário de Administração e Previdência, Reinhold Stephanes, o titular da pasta prometeu marcar com urgência um encontro entre o Grupo de Trabalho sobre Saúde do FES e a Divisão de Assistência à Saúde (DAS) – órgão ligado ao Departamento de Saúde do Servidor (DSS) – e a Divisão de Perícia Médica (DPM).

O tema foi longamente debatido com o secretário Stephanes e os dirigentes sindicais demostraram que há descaso do Estado traduzido na falta de atendimento e redução dos laudos dos médicos especialistas auxiliares. “O governo optou por dar respostas padronizadas – o que caracteriza uma fraude – e demonstra incoerência e falta de humanidade nas perícias. Com a pandemia e o isolamento social, o tratamento por parte dos peritos está ainda mais cruel”, relata o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) e membro do FES, Ricardo Miranda.

O FES está reivindicando uma resposta urgente para os casos sem a redução do laudo de cada médico, suspensão das respostas padrão e um olhar humanizado nesse período mais difícil onde o grau de adoecimento aumenta com o trabalho remoto. Na compreensão dos integrantes do FES, é preciso um debate urgente sobre o adoecimento na pandemia assim como das situações recorrentes da perícia médica.

FES cobra governo sobre data-base, progressões e outros direitos

Seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) no que diz respeito à prevenção da covid-19, representantes do Fórum das Entidades Sindicais (FES) se reuniram com o secretário de Administração e Previdência do Estado, Reinhold Stephanes, para cobrar do governo posicionamento sobre uma série de reivindicações feitas pelo conjunto do funcionalismo público do Paraná.

Dentre os assuntos tratados estão data-base, promoções e progressões, extinção de carreiras, licenças, desconto previdenciário de aposentados e decreto antissindical.

Do ponto de vista dos sindicalistas, tendo como pano de fundo a crise sanitária decorrente do novo coronavírus, o governo Ratinho Jr. tem se aproveitado da pandemia para ocultar dados econômicos e com isso cortar e negar direitos às servidoras e servidores.

“Estamos contestando a recente apresentação feita na Assembleia Legislativa pelo secretário da Fazenda, Renê Garcia. Entregamos ao secretário de Administração o documento produzido pelo FES com uma avaliação das finanças do Estado e queremos debater os números”, relata o economista e assessor do FES, Cid Cordeiro, que também ressaltou a falta de transparência do governo nos últimos meses. Veja mais detalhes sobre esse assunto.

Durante o encontro, os dirigentes do FES reivindicaram que não haja redução salarial nem demissões de servidores. “Sabemos que no cenário de pandemia, há setores no governo que defendem diminuir ainda mais a oferta de serviços públicos sob o pretexto de economia. Ocorre que são os servidores públicos que estão na linha de frente do combate ao virus e processos para diminuição de salários ou demissões são inaceitáveis nessa hora”, diz o presidente do Sindarspen e membro da coordeanação do FES, Ricardo Miranda.

A data-base também foi tema da reunião e, segundo a professora Marlei Fernandes, da APP-Sindicato e da coordenação do FES, o governo não tem até o momento nenhuma proposta. “Há muitos anos as servidoras e servidores estão pagando a conta da crise. Entendemos perfeitamente que é um momento muito grave, mas o governo precisa debater com a gente sobre propostas de reposição. Acompanhamos de perto as finanças do Estado e sabemos que há maneiras para que o Estado cumpra com seus compromissos”, salienta.

Outros assuntos cobrados pelo FES é o respeito ao piso regional para contratações de trabalhadores feitas pelo governo, a mudança na tabela para desconto dos aposentados (hoje fixada em três salários mínimos mas que deveria obedecer o piso no INSS – 6.101,00), e a manutenção de promoções e progressões durante o período de pandemia.

Os membros do FES também querem debate amplo sobre a lei que extinguiu carreiras do serviço público e sobre as formas de reposição desses serviços no futuro. Os sindicalistas conseguiram compromisso do governo para garantir o contrato dos PSSs até dezembro desse ano.

Perícias médicas – Governo oprime servidoras e servidores com problemas de saúde

Servidoras e servidores com problemas de saúde estão sendo prejudicados pela política cruel do governo Ratinho Jr. no que diz respeito às perícias médicas para comprovação da falta de condições de trabalho durante a pandemia de covid-19.

Para tentar reverter essa situação, um grupo da coordenação do Fórum das Entidades Sindicais (FES) tem uma reunião marcada com representantes do governo estadual na próxima segunda-feira pela manhã. A intenção é mostrar as dificuldades que trabalhadoras e trabalhadores do serviço público têm enfrentado para provar que estão doentes.

Os dirigentes sindicais vão reivindicar “ações do governo para diminuir o sofrimento de quem já convive com doenças crônicas pulmores, cardíacas e de outras naturezas, e que nesse período de pandemia precisam fazer o isolamento social com mais rigor”, diz o presidente do SindarsPen, Ricardo Miranda.

Um dos pontos da pauta é para que o governo considere atestados e laudos dos médicos assistentes (profissionais da saúde que já acompanham os servidores de modo contínuo). “Hoje, o governo diminui o tempo de atestados de até 90 dias para apenas sete dias. No caso da Educação, por exemplo, muitos servidores estão sendo obrigados a fazer teletrabalho sem as mínimas condições, sendo expostos a uma rotina extremamente desgastante”, afirma Hermes Leão, presidente da APP-Sindicato e membro da coordenação do FES.

“É incompreensível que o governo, em meio à pandemia, desconsidere o período de afastamento indicado pelos médicos assistentes. Entendemos como correta a suspensão das perícias presenciais, mas diminuir dessa forma o tempo indicado nos laudos e atestados faz com que servidores tenham que realizar deslocamentos que poderiam ser evitados, preservando-se, inclusive, da possibilidade de contágio pelo novo coronavírus” destaca Ralph Wendpap, da direção da APP-Sindicato. Da mesma forma, o governo tem cobrado prontuários e declarações das pessoas que fazem parte dos grupos de risco, exigindo procedimentos burocráticos que implicam em deslocamentos.

A prática de assédio moral já estava em curso há tempos e tem se intensificado no governo Ratinho Jr., mesmo durante a pandemia. “Já é cultural que o governo simplesmente desconsidere as questões de saúde mental dos servidores. Na maioria dos casos, as trabalhadoras e trabalhadores são constrangidos ao ponto de serem acusados de fingir que estão doentes. É uma violência que se mostra ainda mais terrível nesse momento em que se exige o trabalho virtual”, pontua a coodenadora geral do SindiSaude, Olga Estefânia.

Pandemia – FES mostra verdadeiro cenário da economia do Paraná

Para respaldar os constantes ataques aos direitos do funcionalismo público, o governo Ratinho Jr. tem divulgado previsões econômicas catastróficas neste período de pandemia de covid-19. No entanto, a avaliação financeira realizada pelo Fórum das Entidades Sindicais (FES) mostra que a crise não é profunda como tem sido divulgada pelo secretário de Fazenda do Estado, Renê Garcia.

Mesmo com queda na arrecadação do ICMS, segundo o documento “Com a aprovação do PLP 39/2020 de ajuda aos estados e municípios, as perdas (…) serão compensadas com a ajuda financeira que será repassada aos Estados”.

Confira o documento elaborado pelo economista Cid Cordeiro, assessor do FES.

FES cobra governo sobre compromissos assumidos com o funcionalismo

A coordenação do Fórum das Entidades Sindicais (FES) enviou ofício ao secretário de Administração e da Previdência do Paraná (Seap), Reinhold Stephanes, cobrando os encaminhamentos elaborados na última reunião entre o conjunto de sindicalistas e o representante do governo Ratinho Jr.

Dentre os assuntos que ficaram acordados, estão a discussão sobre a data-base, valorização das servidoras e servidores públicos, saúde do trabalhador/a (principalmente em relação às perícias médicas), regulamentação da previdência, fim das práticas antissindicais e regulamentação das licenças.

Como o último encontro se deu antes da ocorrência da pandemia de covid-19, a discussão sobre esse tema também foi incorporada às reivindicações.

Confira o documento na íntegra.

FES prepara ações judiciais contra abusos do governo Ratinho Jr.

O coletivo de advogados e juristas dos sindicatos ligados ao Fórum das Entidades Sindicais (FES) está preparando uma série de ações judiciais contra os desmandos do governador Ratinho Jr. feitos juntamente com sua base de apoio na Assembleia Legislativa (Alep).

Reunião virtual realizada nesta segunda-feira, 11, definiu algumas linhas de atuação contra projetos de lei apresentados pelo governo estadual e aprovados pela Alep. “O governo tem se utilizado da impossibilidade de mobilização presencial das representações de trabalhadores e realizado um verdadeiro tratoraço durante a pandemia de covid-19, aprovando projetos que não têm nenhuma urgência e que não apresentam qualquer relação com a medidas de combate à doença causada pelo novo coronavírus”, alerta a presidente do SindSaúde e membro da coordenação do FES, Olga Estefânia.

Dentre as possíveis ações judiciais que podem ser feitas nos próximos dias está a contestação à Lei 20199, sancionada no último dia 6 de maio e que extingue, ao vagar, dezenas de carreiras públicas ligadas a setores como Educação, Saúde e Assistência Social. O projeto que originou a lei foi aprovado pela base de apoio de Ratinho Jr. na Alep na data em que é relembrado o massacre ocorrido em 2015, dia 29 de abril.

“Como se pode perceber claramente, essa lei não tem nenhuma relação com o combate à covid-19. O projeto foi aprovado sem nenhuma discussão com os servidores ou suas representações. O governo encaminhou com regime de urgencia e na Alep foi utilizado o antigo método de “comissão Geral” que aprova tudo no mesmo dia. Uma lei dessa natureza não apresenta nenhuma urgência. O governador está abusando de seus poderes durante a pandemia e usando sua larga base de apoio para continuar massacrando os servidores e o serviço público”, aponta a professora Marlei Fernandes, da coordenação do FES.

Na compreensão do conjunto dos(as) sindicalistas, projetos de lei e leis como essa, da extinção de cargos, estão se tornando comuns durante esse período de pandemia e será sobre essas medidas que os advogados do FES devem trabalhar nos próximos dias.

Outra ação que está sendo avaliada é sobre as implicações trazidas pela reforma da previdência estadual, que diminuiu o teto para desconto previdênciário de aposentados de seis salários mínimos para três e aumentou a alíquota de contribuição para 14%. “Desde a criação da Paranaprevidência, os governos, sucessivamente, negligenciaram sua parcela de contribuição. Hoje, alegando déficit, estão punindo servidoras e servidores ativos e aposentados. Em alguns casos, com a diminuição do teto, aposentados que antes tinham descontos de 300 a 500 reais passaram a ter de pagar mais de 1 mil reais”, relata o presidente do Sindarspen, Ricardo Miranda.

FES envia ofício ao governo sobre data-base

O Fórum das Entidades Sindicais protocolou no último dia 30 de abril ofício endereçado ao governador do Paraná, Carlos Roberto Massa Jr., com as reivindicações salariais das servidoras e servidores públicos estaduais.

Neste ano, no entanto, com a ocorrência da doença causada pelo novo coronavírus, o FES também apresentou “algumas propostas no sentido de amenizar os efeitos econômicos e sociais da pandemia, bem como ampliar as políticas públicas e melhorar a oferta de serviços públicos à população paranaense”.

No que diz respeito ao serviço público, a direção do FES reivindica reposição salarial da inflação acumulada desde janeiro de 2017, que já chega a 17,6%, já descontados os 2% de reajuste aplicado em janeiro deste ano. Outros pontos se referem a benefícios trabalhistas e respeito ao isolamento social sem diminuição de salários ou corte de empregos.

Além disso, o FES quer debate permanente sobre a Saúde dos(as) servidores(as), previdêncial social e retorno de no mínimo o teto do INSS para a contribuição previdenciária dos(as) aposentados(as).

Para fazer frente à pandemia e à sua consequente crise financeira, o FES reivindica a “implementação urgente” da instituição de renda básica e isenção do pagamento de água, luz, aluguel e prestações imobiliárias para a população, além da contratação de profissionais de saúde, testes massivos aos suspeitos de covid-19 e mais transparência do governo sobre os recursos destinados ao combate à pandemia.

Confira a íntegra do documento:

Ofício nº11/2020.
Curitiba, 28 de abril de 2020.
Senhor Governador,

O FES – Fórum das Entidades Sindicais vem por meio deste ofício apresentar as suas considerações às reivindicações dos(as) servidores(as) e a data-base da categoria.

Porém, ciente do momento histórico de pandemia mundial da Covid-19, que traz muitas inseguranças a toda a população – e, portanto, também aos servidores e servidoras públicas.

O FES também apresenta algumas propostas no sentido de amenizar os efeitos econômicos e sociais da pandemia, bem como ampliar as políticas públicas e melhorar a oferta de serviços públicos à população paranaense.

Nossas entidades continuam firmes na defesa do serviço público de qualidade para todos e todas e, mais do que nunca, da necessidade do amparo do Estado com políticas públicas de manutenção dos empregos e da renda dos(as) trabalhadores(as) e de atendimento robusto para a saúde pública, dentre outras ações.

No caso específico dos servidores e servidoras estaduais, reiteramos como
necessárias as seguintes medidas:
1- Reposição salarial, pois, na data-base de maio/2020 estaremos com defasagem salarial de 17,60%, resultado da inflação acumulada de janeiro de 2017 a abril de 2020 e deduzido o único reajuste desse período de 2% aplicado em janeiro deste ano;
2- Reajuste do Piso Mínimo Regional (conforme Decreto nº 3909/2020) desde fevereiro para os(as) servidores(as) de menor salário;
3- Reajuste do auxílio e vale transporte e do auxílio alimentação também para os(as) servidores(as) de menor salário;
4- Respeito ao isolamento social sem a diminuição de salários, que, como
afirmado acima, já foram bastante achatados devido à falta de reposições;
5- Manutenção dos direitos de carreira duramente alcançados pelos
servidores e servidoras, como promoções e progressões;
6- Manutenção dos empregos sejam estatutários ou temporários;
7- Debate permanente sobre a Saúde dos(as) servidores(as) referente à
prevenção, assistência e perícia médica;

8- Debate sobre as propostas de alteração do RPPS – Regime Próprio de Previdência Social dos(as) servidores(as);
9- Acolhimento da emenda ao PL 236/2020 para o retorno de no mínimo o teto do INSS para a contribuição previdenciária dos(as) aposentados(as).

Para o combate à pandemia da Covid-19 e o enfrentamento da crise que assola a todos os trabalhadores e trabalhadoras, reiteramos a necessidade de implementação urgente das seguintes medidas para toda a população:
1- Instituição de renda básica e isenção do pagamento de água, luz,
aluguel prestações imobiliárias para todos (as) desempregados(as), autônomos(as), microempreendedores(as) individuais – ou, preferencialmente, a todas as famílias paranaenses;
2- Suspensão por 4 meses dos empréstimos consignados dos(as)
servidores(as) ativos(as) e aposentados(as), sem cobrança de juros ou correção monetária;
3- Ampliação do orçamento e dos recursos extraordinários do SUS
para oferta de serviços adequados à população e o enfrentamento da Covid-19;
4- Contratação imediata de profissionais da saúde e de equipamentos para sua atuação;
5- Requisição imediata e a gestão de todos os leitos hospitalares
(públicos e privados);
6- Instituição de testes massivos aos suspeitos da Covid-19;
7- Imediata atualização do Portal da Transparência e dos dados
necessários para a transparência da utilização dos recursos ordinários e
extraordinários do Estado, especialmente aqueles destinados ao combate à pandemia da Covid-19.
8- Contratação imediata dos 21 auxiliares de necropsia do Instituto
Médico Legal, previstos nos protocolos 16.288.704-1 e 16.328.727-7, a fim de retomar o serviço ininterrupto de necropsias no interior do Estado.

Destacamos que estamos acompanhando os debates internacional, nacional e estadual sobre a destinação de recursos para o atendimento das necessidades de todos os estados e municípios.

Reiteramos nossa disposição ao diálogo e debate dos temas apresentados, na expectativa de que se realize o cumprimento da promessa de campanha efetuada junto aos(às) servidores(as) estaduais e que predomine a preocupação com o atendimento das demandas dos trabalhadores e trabalhadoras do Paraná, ficamos no aguardo da manifestação de Vossa
Excelência,

Atenciosamente,
Fórum das Entidades dos Servidores Públicos Estaduais – FES

Coordenação Estadual do FES
Ao Excelentíssimo Senhor,
CARLOS ROBERTO MASSA JUNIOR.
Governador do Estado do Paraná.
Curitiba

URGENTE – Mobilização contra congelamento de salários

Acontece daqui a pouco, 6 de maio às 16 horas, a sessão no Senado da República para aprovação do projeto de auxílio a estados e municípios para enfrentamento da pandemia de covid-19. Na semana passada, o Senado aprovou texto incluindo o congelamento de salários dos servidores públicos das três esferas.

Como houve modificações na proposta, o projeto teve que voltar à Camara. Nesta semana, por ação de partidos progressistas, foi adicionado um destaque para poupar do congelamento os servidores da educação, saúde, segurança e assistência social.

A pressão agora é para que os senadores aprovem o projeto com o destaque, garantindo a reposição salarial dos servidores públicos que fazem parte da linha de frente no combate à pandemia.

Para isso, é importante que todos entrem em contato com os senadores do Paraná através das redes sociais cobrando posicionamento favorável ao funcionalismo público.

Confira abaixo os(as) a lista dos senadores(as) Paranaenses:

Alvaro Dias (Podemos-PR)

E-mail: [email protected]

Facebook: https://www.facebook.com/ad.alvarodias/

Instagram: https://www.instagram.com/ad.alvarodias/?hl=pt-br

Twitter: https://twitter.com/alvarodias

Flávio Arns (REDE-PR)

E-mail: [email protected]

Facebook: https://www.facebook.com/flavioarns

Instagram: https://www.instagram.com/flavioarns/?hl=pt-br

Twitter: https://twitter.com/ArnsFlavio

Oriovisto Guimarães (Podemos-PR)

E-mail: [email protected]

Facebook: https://www.facebook.com/senadororiovisto/

Instagram: https://www.instagram.com/senadororiovisto/?hl=pt-br

Twitter: https://twitter.com/Sen_Oriovisto

Mais informações no site da APP-SINDICATO.

Pandemia – FES orienta população sobre prevenção e responsabilidade dos governos em Curitiba

Vários bairros de Curitiba receberam na semana passa uma mensagem de sindicatos ligados ao Fórum das Entidades Sindicais (FES) sobre a importância do isolamento social e também sobre as responsabilidades dos governos para garantir o sustento das famílias em tempos de pandemia.

O áudio circulou em carros de som pelo Pinheirinho, Vila Rio Negro, Piratininga, arredores da Avenida Wilton Churchill e da rua Atílio Brunetti. Também foram alcançadas a região do Sítio Cercado, Bairro Novo, Coqueiros e Vila Acordes, além da Cidade industrial, Vila Verde, Jardim da Ordem, Portão e finalmente Boa Vista, Cabral, Santa Cândida e Barreirinha.

“Neste momento em que nos esforçamos para vencer a pandemia de covid-19 por meio do isolamento social, precisamos continuar conversando com a população. Uma opção segura que encontramos foi com áudio gravado e transmitido através de carros de som. Nossa intenção é despertar nas pessoas a responsabilidade social, conscientizar a todos sobre o importante papel que exercem as servidoras e servidores públicos e falar sobre a obrigação dos governos de socorrer as pessoas que mais necessitam”, disse Carolina Nadolny, da coordenação do FES e diretora do Sindijus.

Confira o texto do áudio que foi veiculado:

Olá população. Estamos num momento muito difícil de nossas vidas por causa do coronavírus. Esse vírus mata. Por isso é importante ficar em casa.
Os governos nacional, estadual e municipais precisa socorrer com recursos os salários das famílias. É uma obrigação de cada governo. O governador Ratinho Jr. precisa socorrer a população. Nesta hora, são os serviços públicos de qualidade que são os mais importantes para a maioria do povo, como a saúde pública através do SUS. São os hospitais públicos e os médicos, enfermeiras, técnicos e todos os atendentes que estão arriscando suas vidas para salvar as nossas vidas.
O governador Ratinho Jr. doa para as grandes empresas 11 bilhões de reais por ano. Esse recurso agora precisa salvar o povo com salário e atendimento social. O mais importante nesse momento é a vida de cada uma e de cada um. Fique em casa.
Quem está falando com vocês são os servidores e as servidoras públicas do Paraná.

URGENTE – Senado quer congelar salários – FES convoca pressão virtual a senadores

O Senado da República pretende votar hoje, sábado, 2 de maio, um duro golpe para o funcionalismo público das três esferas. O parecer do presidente da Casa, Davi Alcolumbre, sobre o PLP 149/2019, penaliza profundamente todos as servidoras e servidores públicos do País a pretexto de transferir ajuda financeira a estados e municípios.

No entanto, a proposta rebaixa temerariamente o auxílio aprovado pela Câmara dos Deputados aos entes subnacionais, não garante recursos necessários ao enfrentamento da pandemia da Covid-19, desprotege políticas sociais de educação e ainda congela salários até dezembro de 2021. Além disso, esse período não poderá ser contabilizado para progressões na carreira ou adquirir outros direitos (triênios, quinquênios etc)..

Diante da gravidade do quadro político que se apresenta, a coordenação do Fórum das Entidades Sindicais (FES) convoca todos as servidoras e servidores públicos do Paraná a pressionar os senadores do Estado para que rejeitem a proposta.

Para se juntar a essa mobilização, basta enviar e-mails para três endereços. É rápido, fácil e pode fazer muita diferença no futuro de toda a população do Estado. Por isso, mobilize sua família e amigos e vamos pressionar os senadores. Envie e-mail agora!

E-mails

[email protected]

[email protected]

[email protected]

Sugestão de texto

Caro Senador,

A emenda ao Projeto de Lei Complementar Nº 149/2019 que pretende congelar salários de servidores públicos é um verdadeiro ataque às categorias do funcionalismo pois a medida irá retirar de circulação dinheiro que movimenta o comércio e serviços nas cidades. Portanto, a medida não só prejudica o servidor público como também o desenvolvimento econômico e social.

Por outro lado, existem alternativas à disposição do Parlamento que precisam ser discutidas e implementadas antes de cortar salários dos trabalhadores. Como exemplo, cito a V. Exa. a taxação de grandes fortunas (tributo previsto na Constituição Federal e que só depende do Parlamento para ser regulamentado), a taxação de lucros e dividendos (apenas Brasil e Estônia não cobram) e suspensão do pagamento de juros da dívida (esta última ainda precisa inclusive ser auditada).

Por isso, peço que vote e também se posicione publicamente contra o congelamento de salários de servidores públicos. É sua responsabilidade construir alternativas mais eficazes para que o Brasil não mergulhe de vez em uma grande recessão econômica. Os trabalhadores brasileiros já pagam altas cargas tributárias e, agora, é a vez dos bilionários brasileiros darem sua cota de contribuição.

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Material produzido com informações da CNTE e Sindijus-PR.