Em maio, inflação será influenciada pelo aumento no preço do botijão de gás e da energia elétrica

A inflação no Brasil registrou a maior alta para um mês de abril desde 2016, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo IBGE. O índice registrou variação de 0,57%, influenciado pelo aumento nos preços da gasolina, das passagens aéreas e dos remédios.

A alta nos remédios atingiu todas as classes desses produtos, com um teto de 4,33%. No grupo transportes, o principal impacto veio da gasolina que ficou, em média, 2,66% mais cara, sendo o principal impacto individual no índice do mês. Mas também houve alta de 5,32% no preço das passagens aéreas.

Ainda de acordo com o IBGE, também houve pressão com as altas de 28,64% no preço do tomate, 8,62% da cebola, 3,32% do frango inteiro e 2,76% dos itens higiene pessoal.

Segundos os técnicos responsáveis pela pesquisa, em maio, a inflação será influenciada pelo aumento de 3,43% no preço do botijão nas refinarias e, também, pelo início da cobrança da bandeira amarela no consumo da energia elétrica, que acrescenta R$ 1,00 a cada 100 kW/h.

Até o momento, a variação acumulada da inflação no ano ficou em 2,09% e a variação nos últimos 12 meses em 4,94%.