O dia 29 de abril de 2015 sempre será lembrado pela violência dos tiros e bombas contra servidores estaduais. Por ordem do governo Beto Richa, a Polícia Militar desferiu de forma covarde um ataque contra os paranaenses que estavam no Centro Cívico defendendo seus direitos. Um verdadeiro massacre que deixou mais de 400 feridos.

Utilizando balas de borracha, bombas de efeito moral e sprays de pimenta, o governo ofereceu um aparato de guerra para garantir que a votação do projeto de lei que retirava os direitos de carreira dos educadores e autorizava a gestão a extinguir a Paranaprevidência, repassando os recursos para o Tesouro do Estado. Trinta e um deputados votaram à favor do projeto de Richa.

Os gastos com o massacre custaram mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos. Desde então cerca de R$ 5 bilhões foram retirados da ParanaPrevidencia e uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) questiona o projeto aprovado.

O POVO ESTÁ PAGANDO A CONTA DA INCOMPETÊNCIA

Nos últimos anos, toda a população paranaense sentiu os ataques do governo com os reajustes de tarifas e impostos. Desde 2015, o Estado aumentou em 48,76% as tarifas da Sanepar. Já no acumulado de 2018, a receita operacional líquida da Copel totalizou cerca de R$ 14 bilhões.

Em 2018, o pedágio passou a ser mais caro para a população. Segundo dados da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infraestrutura do Paraná (Agepar), o reajuste feito em 2018 varia de 6,66% a 17,6%. Sem contar o reajuste do ICMS em mais de 95 mil produtos, aprovado no final do primeiro governo de Richa.

O governo Ratinho propôs recentemente um reajuste de quase 13% na tarifa de água e quer congelar por mais um ano o salário dos professores, médicos, enfermeiros, agentes penitenciários, policiais funcionários de escolas e demais servidores.