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Na construção de um Paraná mais próspero, o serviço público deve ser prioridade

📌 A função do Estado em uma Democracia é oferecer políticas públicas que visem o bem-estar de sua população, ainda mais quando existem inúmeras desigualdades. E sem servidores públicos não é possível prestar serviços essenciais, como educação, saúde, assistência social e segurança.

👎 Mas, infelizmente, este não tem sido o entendimento predominante entre as autoridades no estado do Paraná, no qual os servidores públicos acumulam uma defasagem salarial de 34%.

😠 E não é por falta de dinheiro: em 2021, nosso estado obteve arrecadação recorde, e isenções fiscais também recordes, da ordem de R$ 17 bilhões para multimilionários.

⚠️ Além de necessitarem de valorização para garantirem sua própria sobrevivência e de suas famílias, e também o acesso da população a direitos básicos, os servidores públicos movimentam a economia e o mercado interno no estado.

❌ Em tempos de crise econômica, isso é ainda mais relevante, porque são um importante motor da economia.

❓Por que priorizar apenas os mais ricos e não o funcionalismo responsável pela execução de políticas públicas que beneficiam todo o conjunto da sociedade? É hora de o Paraná começar a mudar de rumos e priorizar sua própria população.

No Paraná que queremos, educadoras e educadores têm valorização e carreira respeitada

📚 A construção de uma educação pública de qualidade passa pela valorização de seus profissionais. É assim que acontece em todos os países considerados desenvolvidos e com maiores índices de qualidade de vida.

😒 Infelizmente, não é o que acontece no estado do Paraná, onde professoras, professores e funcionários de escola da rede estadual enfrentam enormes barreiras para conseguir progredir na carreira, mesmo depois de atingirem todos os requisitos para isso.

😞 Como nos tornaremos um estado rico e mais desenvolvido sem valorizar profissionais da educação que se esforçam para garantir a melhor relação de ensino-aprendizagem a 1 milhão de estudantes?

🆙 Se hoje é consenso no mercado de trabalho que empregadores precisam estimular o desenvolvimento constante das profissionais e dos profissionais, por que seria diferente na rede estadual de educação?

👩‍🏫👨‍🏫 Construir o Paraná que queremos começa com mais respeito às professoras, aos professores, às funcionárias e aos funcionários das escolas públicas paranaenses.

#OParanáQueQueremos #MaisEducação #ValorizeOProfessor

Estatais poderiam voltar a ser usadas para reduzir o sofrimento dos paranaenses

🏢 Paraná tem duas das mais eficientes empresas estatais do Brasil: Copel (uma das maiores do mundo) e Sanepar. Elas poderiam ser usadas para reduzir o peso da inflação no bolso dos paranaenses.

📌 Só que elas são de economia mista, ou seja, parte delas está nas mãos de acionistas privados e grupos econômicos. Já era dessa forma no passado e mesmo assim houve gestões em que as decisões priorizavam a população.

😔 Programas para dar isenção (não cobrar tarifas) para as camadas mais pobres da população já existiram no passado e beneficiavam centenas de milhares de pessoas. Em tempos de alta da inflação, desemprego recorde e aumento da fome e da miséria, as estatais poderiam voltar a atuar para reduzir o sofrimento das camadas mais fragilizadas do nosso estado.

❌ Para isso, elas teriam que deixar de focar na distribuição dos lucros para acionistas e usar esses recursos para ajudar a população a ter uma vida mais digna.

#QueParanáQueremos

Só 12 municípios do Paraná têm IDH acima da média nacional

Paramos no tempo?

👎O Estado do Paraná tem 399 municípios, mas só 12 deles possuem um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) maior que a média nacional, que é de 0,765 (em uma escala de 0 a 1,00). Tivemos grande crescimento a partir do ano 2.000, saindo de 0,650 para 0,749 em 2010. Mas, depois, o estado avançou bem mais lentamente.

👨‍👩‍👧‍👦Isso significa que os esforços do estado deveriam ser destinados ao aumento da qualidade de vida da população, não é mesmo? Reduzir a miséria e a fome de famílias impactadas por seguidos aumentos na inflação, nas contas de água e luz, nos preços da cesta básica.

📌A prioridade deveria ser a formulação de políticas públicas que pudessem estimular a economia, ampliar os serviços públicos para atender mais pessoas, gerar mais empregos (e com melhores salários) e, assim, promover também o desenvolvimento social e o aumento da renda das famílias paranaenses.

🤔Aí vem as perguntas: Por que isso não está acontecendo no Paraná? Por que só os muitos ricos estão ficando mais ricos? É este o melhor caminho para nosso estado?

#QueParanáQueremos?

O Paraná precisa de:

[    ]    Reduzir a pobreza e a fome de seu povo?

[    ]   Benefício de R$ 17 bilhões para multimilionários?

🤯 Qual o melhor caminho para a maioria dos paranaenses? Ter mais acesso à educação de qualidade, saúde e segurança, ou deixar que os recursos públicos sejam destinados para aqueles que já são super ricos?

🤑 Você acredita que no orçamento do estado do Paraná em 2022 estão previstos R$ 17 bilhões em isenções fiscais para megaempresários e para a “elite” do agronegócio? E se contarmos que esses dados são “secretos” e não há como saber quem são os beneficiados…

😫 Enquanto isso, a população paranaense sofre: 258 mil famílias vivem em situação de extrema pobreza.

📉 “Tudo para os mais ricos, nada para os mais pobres”. É esse o caminho que o Paraná deve continuar seguindo?

FES elabora plano de lutas pela data base

A coordenação do Fórum das Entidades Sindicais se reuniu na noite desta quinta-feira, 12, e vai propor ao conjunto de sindicatos de servidores públicos ligados ao Poder Executivo um plano de lutas para pressionar o governo do Estado a pagar a reposição da inflação nos salários.

A intenção é realizar uma série de plenárias em todas as regiões do Paraná para ouvir as categorias neste mês de maio, preparando também uma paralização unificada das trabalhadoras e trabalhadores caso o governo insista em não cumprir a lei e negar o reajuste.

Segundo os cálculos da assessoria econômica do FES, a defasagem salarial ultrapassou 36% em maio.

FES demonstra perda de um terço da renda de aposentados e pensionistas

Os representantes do Fórum das Entidades Sindicais (FES) que fazem parte dos Conselhos Administrativo e Fiscal da ParanaPrevidência demonstraram nas reuniões de abril que os aposentados e pensionistas acumulam perdas em suas rendas que chegam a um terço de seus vencimentos.

No relatório mensal que os conselheiros apresentam, eles também informam que questionaram os gestores dos fundos da ParanaPrevidência sobre conclusões do Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre as contas do governo em 2020 que apontam “… deficiências na gestão previdenciária, as quais contribuem para a existência do desequilíbrio financeiro e atuarial”.

Confira o relatório na íntegra.

Você quer um Paraná com mais educação, saúde e segurança? Nós queremos!

O Paraná precisa mudar de rumo, com urgência!

Precisamos repensar as políticas do nosso estado, para que a prioridade não seja mais atender somente aos anseios das camadas mais ricas da população.

É preciso voltar a cuidar das camadas mais carentes. Das pessoas que necessitam do atendimento do Estado em áreas essenciais, como educação, saúde e segurança pública.

Precisamos de políticas que amenizem o sofrimento das pessoas, afetadas pela inflação alta e por preços absurdos de energia, combustíveis, eletricidade, água e gás.

É possível construir um Paraná mais humano.

Nós queremos! E você?

Decreto antissindical – Governo se compromete a não enviar mensagens cobrando recadastramento enquanto durar mediação

O Tribunal de Justiça promoveu nesta quarta-feira, 5, a segunda audiência de mediação entre o Fórum das Entidades Sindicais (FES) e o governo do Paraná para tratar do decreto antissindical que obriga servidoras(es) a fazer recadastramento para continuar contribuindo com as entidades sindicais a que são filiadas(os).

Salienta-se que os sindicatos ligados aos FES já conseguiram liminar na Justiça contra o decreto antissindical de Ratinho Junior, garantindo assim que filiadas(os) permaneçam sindicalizados e com suas contribuições em dia sem a necessidade de recadastramento.

A mediação acontece devido a um pedido da coordenação do FES. A intenção das representações do funcionalismo público é de que o decreto seja revogado ou que as determinações da medida que obrigam o recadastramento sejam tornadas ineficazes.

Na primeira reunião, os representantes do governo que participam da mediação levaram até a governadoria e Casa Civil a proposta de que o recadastramento deveria manter o desconto de todos(as) servidores(as), facultando, àqueles que desejassem, a opção de não mais contribuir com os sindicatos. O atual modelo retira a sindicalização de todos e obriga aos que pretendem continuar contribuindo que façam o recadastramento.

No entanto, os representantes do governo não conseguiram uma resposta da governadoria e da Casa Civil sobre essa proposta e outra audiência foi marcada para o próximo dia 31 de maio.

No entanto, houve avanço na audiência de quarta-feira. O governo envia todos os meses mensagens aos servidores(as) informando que o recadastramento foi prorrogado e alertando da necessidade de se fazer o procedimento.

Segundo a coordenação do FES, essas mensagens geram insegurança e dúvidas para o conjunto do funcionalismo público que teme perder sua sindicalização e os benefícios decorrentes dela, como convênios e assessoria jurídica das ações promovidas pelos sindicatos.

Foi acordado então que o governo não mais enviará as mensagens aos servidores(as) enquanto durar a mediação.

29 de abril – Manifestação reúne multidão de servidoras(es) no Centro Cívico

Nesta mesma data em 2015, servidoras e servidores públicos do Paraná que reivindicavam seus direitos no Centro Cívico de Curitiba foram reprimidos pela polícia com cassetetes, balas de borracha, spray de pimenta e gás lacrimogêneo sob as ordens do governador Beto Richa e do secretário de Segurança à época, Fernando Francisquini. Mais de 200 pessoas ficaram feridas na ocasião. O episódio ficou conhecido com “Massacre de 29 de abril”.
Desde então, todo os anos o funcionalismo público se reúne no mesmo local para rememorar essa violência e em 2022 a manifestação reuniu algo em torno de 8 mil pessoas de várias cidades do interior do Estado, da Capital e Região Metropolitana. Todos os sindicatos ligados ao Fórum das Entidades Sindicais (FES) estavam representados, assim como da União das Forças de Segurança (UFS).
A violência física cessou em 2015, no entanto, outros modelos de violência foram sendo praticados pelo governo contra as trabalhadoras e trabalhadores do Estado, o principal deles é o arrocho salarial. A defasagem em relação à inflação deve ultrapassar 36% em maio – mês da data base – segundo cálculo da assessoria econômica do Fórum das Entidades Sindicais (FES). Com isso, a dívida do governo com o funcionalismo já chega a 9,4 bilhões de reais.
É de se destacar que essa cifra altíssima parece pequena se comparada aos valores de isenção fiscal que o governo concede ao agronegócio e grandes empresas todos os anos. Em 2022 está previsto um perdão de impostos para os ricos e super ricos da ordem de 17 bilhões de reais.
REUNIÃO COM O GOVERNO
A pressão das servidoras e servidores já mostra resultados. Nesta manhã, o secretário de Administração e Previdência (SEAP), Elisandro Frigo, juntamente com técnicos da pasta e da Casa Civil, recebeu a coordenação do FES para ouvir as reivindicações.
Como resultado desse encontro, foi definido que haverá a formação de uma mesa de negociação composta por representantes da SEAP, Casa Civil, Secretaria da Fazenda e FES para negociar a principal reivindicação do funcionalismo público, a data base.
A coordenação do FES também requisitou que não fosse descontado nos salários das(os) servidoras(es) o dia da manifestação. “Todas servidoras e servidores já estão com seus salários muito defasados. Seria injustiça descontar mais um dia justamente por reivindicar a reposição da inflação”, destacou Valkiria Mazeto, integrante do FES e presidente da APP-Sindicato.

Confira alguns registros da manifestação feitos pela “Quem TV” e pelo fotógrafo Gibran Mendes.