Mês: setembro 2023

GT de Saúde do FES reivindica melhorias na assistência a servidoras(es)

O Grupo de Trabalho (GT) de Saúde do Fórum das Entidades Sindicais (FES) teve uma reunião com representantes do Departamento de Assistência Saúde (DAS) da Secretaria de Estado da Administração e Previdência nesta quarta-feira, 13 de setembro.

Na ocasião, o GT apresentou uma série de pontos como a necessidade de uma conferência de saúde para os servidores, a urgência de debater a questão da perícia médica e a melhoria tanto no atendimento curativo quanto preventivo.

Também foi ressaltada a importância de ampliar o atendimento do SAS, visto que atualmente há uma redução de exames, consultas e serviços.

A nova chefe do DAS demonstrou receptividade às demandas apresentadas. Dada a recente assunção do cargo, comprometeu-se a analisar detalhadamente os pleitos e marcará uma nova reunião nas próximas semanas para discutir os encaminhamentos.

O FES continuará acompanhando de perto os desdobramentos dessa discussão, mantendo os sindicatos informados sobre cada avanço.

Casa Civil e SEAP consideram proposta de ajuste na carreira dos agentes de apoio

Representantes do Governo do Estado e dirigentes sindicais das áreas de Universidades, Educação Básica, Saúde e Quadro Próprio do Poder Executivo (QPPE) se reuniram nesta quarta-feira para discutir uma proposta de ajuste na carreira dos agentes de apoio.

Durante a reunião, representantes da Secretaria de Estado da Administração (Seap) e da Casa Civil demonstraram apoio à proposta de tabela unificada e à correção dos vencimentos dos agentes.

Um ponto destacado pelos representantes do governo foi a coerência da proposta apresentada, ressaltando que ela oferece uma base sólida para o aprimoramento da carreira dos agentes de apoio.

Além disso, comprometeram-se a realizar um estudo do impacto financeiro da proposta, cujo resultado será apresentado em um prazo de 30 dias. A resposta definitiva sobre a solicitação dos sindicatos será anunciada até o final do mês de outubro.

Os representantes do governo também elogiaram a iniciativa dos sindicatos de unificarem esforços em torno da tabela única dos agentes de apoio, o que, segundo eles, facilita a análise e o estudo da proposta.

 

Sindicatos do FES protestam por reestruturação de carreiras para profissionais de nível fundamental

Sindicatos ligados ao Fórum das Entidades Sindicais (FES) se reuniram hoje, 12 de setembro, em frente à Secretaria de Administração e Previdência do Estado do Paraná (Seap), em um protesto por justiça aos profissionais que desempenham funções essenciais no serviço público, mas que estão sendo desprezados pela política de reestruturação de carreiras do governo.

Para não desrespeitar a lei do salário mínimo, o governo faz uma complementação salarial, um penduricalho, mas isso não é suficiente para garantir uma remuneração digna.

O cenário se agrava com o processo de terceirização do serviço público, que levou à aprovação de leis extinguindo esses cargos à medida que vagam. No entanto, existe um grande contingente de servidores que ocupam essas posições de forma legítima, após terem passado por concursos públicos, recebendo remunerações muitas vezes inferiores ao salário mínimo, sendo alguns casos alarmantemente baixos.

Uma das principais demandas dos sindicatos é o pagamento da data-base, um direito não cumprido pelo governo do Paraná desde 2017. Agora, diante da estratégia de reestruturação de carreiras, os sindicatos alertam para o risco de benefícios desigualmente distribuídos, prejudicando principalmente os servidores de formação fundamental, que já recebem os menores salários.

Segundo a direção do FES, está agendada uma reunião com o diretor geral da casa-civil e o secretário da Seap, na qual os sindicatos buscarão respostas e soluções para essa situação.

A principal reivindicação da reunião será reivindicar uma resposta do governo para corrigir essa injustiça, garantindo salários condizentes com a importância e a responsabilidade dos servidores de nível fundamental, que são fundamentais para o serviço público.

Diante desse quadro, os sindicatos fazem um apelo para que, caso a política de reposição seja a reestruturação de carreiras, ela seja conduzida de maneira justa e equitativa para todas as carreiras, especialmente aquelas cujos profissionais têm formação de nível fundamental e já enfrentam remunerações inadequadas.