Confira a terceira nota técnica elaborada pela assessoria econômica do Fórum das Entidades Sindicais. Material exemplifica como o arrocho salarial afeta a vida de servidoras(es).
I – Inflação e reposição salarial
O Governo Ratinho Jr não vem cumprindo a legislação e não tem aplicado reajuste salarial para os servidores/as, com exceção de dois momentos: janeiro de 2020 (2,0%) e janeiro de 2022 (3%), reajustes concedidos para pagar resíduo da dívida da política de reajuste definida pela Lei 18.493 com a greve de 2015. O Governo ainda deve 3,3% referente ao cumprimento determinado pela Lei 18.493/2015, reafirmado pela Lei 20.934/2021.
Além dos 3,3%, o Governo deve 31,85% referente a inflação acumulada de maio de 2017 a abril de 2022, acumulando 36,20% com os dois índices.
II – Servidor/a perde em média R$ 36 mil/ano com perda salarial
Ao acumular esse total de resíduo inflacionário (36,2%) na renda, os Servidores/as passam a ter perda no seu orçamento familiar equivalente a 4,82 remunerações/ano, ou seja, das 13,33 remunerações/ano que recebem nominalmente, levam para casa o equivalente a 8,51 remunerações.
Com média salarial de R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais), cada Servidor/a perde anualmente R$ 36.150,00 (trinta e seis mil, cento e cinquenta reais), isso equivale a perda anual de 51,5 cestas básica no valor de R$ 701,59 (setecentos e um reais, cinquenta e nove centavos), ou as seguintes quantidades dos produtos relacionados na tabela abaixo: