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Servidoras(es) pressionam parlamentares em votação sobre a data-base

Na tarde desta segunda-feira, 3 de julho, servidoras e servidores de todo o Estado, e a coordenação do Fórum das Entidades Sindicais (FES), acompanharam as sessões da Assembleia Legislativa (Alep) que discutiram a constitucionalidade dos projetos enviados pelo Executivo sobre a data-base e reestruturação da carreira de diversas categorias do serviço público estadual.
Os projetos de lei do governo receberam diversas emendas, que serão discutidas na sessão de amanhã da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e depois analisadas em plenário.
As emendas encaminhadas para a Alep pelo FES por intermédio dos deputados do bloco de Oposição ao governo, fazem três principais modificações no projeto da data-base.
1 – que o índice de 3,39%, devido pelo governo da data-base de 2016, seja retirado da composição do índice de 5,79% de reajuste do atual projeto e pago posteriormente pelo governo, tendo em vista que a demanda judicial que pleiteava o residual de 2016 está com decisão favorável aos servidores e em trâmite de recurso judicial pelo governo.
2 – que o índice de 5,79% seja substituído pelo índice de 12,13%, o mesmo concedido aos servidores dos outros poderes.
3 – que o mês de maio seja confirmado como referencial para o pagamento da data-base, obrigando dessa maneira o pagamento dos retroativos pelo governo.
PRESSÃO TOTAL
A coordenação do FES convoca novamente servidoras(es) para continuar a pressão feita nas sessões de hoje nas sessões que serão realizadas nesta terça-feira, dia 4. A sessão da CCJ acontece a partir das 8h30 da manhã e a sessão no plenário deve iniciar às 9h30.

Confira fotos:

FES acompanha andamento de projetos da data-base e reestruturação de carreiras

A coordenação do Fórum das Entidades Sindicais (FES) esteve na manhã desta quarta-feira (28), acompanhando a sessão da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) que apreciou os projetos do governo do Estado que tratam da data-base e da reestruturação das carreiras de servidoras(es) da Saúde, Policia Científica, Polícia Civil, Agência Reguladora do Paraná (Agepar), Técnicos Universitários, Agentes Fazendários e Procuradores.

Nesta etapa, apenas a constitucionalidade desses projetos é analisada, ou seja, o mérito é discutido, avaliado e votado em plenário, o que está programado para acontecer na próxima segunda-feira, 3 de julho.

As emendas enviadas pelo FES por intermédio dos deputados do bloco de Oposição ao Governo serão avaliadas neste momento. Uma dessas emendas prevê a manutenção do mês de maio como data-base contra a intenção do governo de deixar em aberto o mês de referência. O governo tenta com esse subterfúgio, deixar de pagar o retroativo do reajuste.

Outra emenda do FES retira do reajuste de 5,79% o valor residual de 3,39% correspondente à data-base de 2016. Esse valor terá que ser pago separadamente pelo governo, em virtude de uma ação judicial movida pelas(os) servidoras(es) estar em fase de julgamento de recurso do governo contra decisão favorável ao funcionalismo público.

Importante salientar que o governador anunciou o reajuste de 5,79% como sendo referente à inflação de 2022 e agora quer incluir nesse índice o valor da causa judicial que está praticamente perdida para o governo. Se isso prosperar, a reposição se resume a apenas 2,4%.

MOBILIZAÇÃO

Contra essas medidas do governo do Paraná, o FES e todos os sindicatos que o compõem estão convocando uma grande manifestação nas galerias da Alep na próxima segunda-feira, a partir das 14 horas, com a intenção de pressionar os deputados a aceitar as emendas e manter os direitos do funcionalismo público.

“É muito importante que o maior número possível de servidoras e servidores venham para a Assembleia na segunda-feira. Vamos mostrar que não aceitamos as intenções do governador de retirar nossos direitos”, disse Walkiria Mazeto, presidente da APP-Sindicato e integrante da coordenação do FES.

DATA-BASE – Emendas do FES a projeto do governo protegem direitos de servidoras(es)

O governo do Estado enviou nesta segunda-feira, 26, o Projeto de Lei da data-base para a Assembleia Legislativa (Alep) no qual propõe reajuste (5,79%) a ser aplicado na folha de pagamento a partir de agosto deste ano.

No entanto, no projeto há artigos que retiram direitos. Fazendo o contraponto, o Fórum das Entidades Sindicais (FES) enviou a parlamentares, que fazem parte do bloco de Oposição ao governo, emendas para corrigir a medida e manter conquistas históricas do funcionalismo público.

Dentre as emendas propostas pelo FES está a manutenção do mês da data-base em maio, pois o projeto pretende deixar em aberto o mês de referência, negando dessa forma o pagamento dos retroativos ao reajuste.

Outra emenda do FES retira do reajuste de 5,79% o valor residual de 3,39% referente à data-base de 2016, percentual esse que o governo deverá pagar separadamente em outro momento por já ter perdido para as(os) servidoras(es) na Justiça uma ação referente a esse índice.

Em outras palavras, caso o governo consiga integrar esse reajuste na recomposição dos salários do funcionalismo da maneira como enviou para a Alep, a readequação salarial será apenas de 2,4%. Isso contraria o argumento inicial do governador de que estaria fazendo a recomposição dos salários com base na inflação do ano de 2022.

Caso a base de apoio ao governo rejeite as emendas, o FES pretende ingressar na Justiça contra essas medidas.

As emendas propostas ao Projeto de Lei da Mensagem nº 95/2023, no Estado do Paraná, refletem a busca por ajustes e melhorias na remuneração dos servidores do Poder Executivo. O debate em torno dessas emendas é fundamental para garantir uma legislação adequada e justa, que atenda às necessidades dos servidores e promova o bom funcionamento da administração pública no estado do Paraná.

FES intensifica a luta pela data-base e outras demandas do funcionalismo público

Na plenária realizada pelo Fórum das Entidades Sindicais (FES) nesta terça-feira, 13, sindicalistas reunidas(os) discutiram as recentes mobilizações e estratégias em oposição às ações do governo de Ratinho Junior em relação ao serviço público, especialmente a reestruturação das carreiras das categorias.

Destacou-se a importância da Audiência Pública ocorrida na semana passada na Assembleia Legislativa, que uniu as categorias de servidoras(es) em torno das pautas elaboradas pelo FES. Dentre elas, estão a reposição salarial da inflação, a urgente necessidade de concursos públicos para todas as categorias, melhorias no atendimento à saúde de servidoras(es) e o fim do desconto previdenciário para aposentadas(os) que recebem abaixo do teto do INSS, atualmente fixado em R$ 7.507,49.

O consenso do grupo é que as mobilizações e ações do FES devem concentrar-se, neste momento, na pressão sobre parlamentares e o governo para revisar o índice de reposição salarial anunciado pelo governador, que é de apenas 5,79%. A meta é buscar pelo menos o mesmo índice concedido a servidoras(es) do Poder Judiciário, que é de 12,13%. Quanto ao restante da dívida governamental referente à defasagem histórica de 42%, espera-se estabelecer uma política de reposição salarial gradual.

Além disso, representantes do FES estão empenhadas(os) em incluir na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) a previsão para o pagamento da data-base do próximo ano, garantindo assim que a inflação não continue corroendo os salários do funcionalismo público do Poder Executivo Estadual. Para isso, uma comissão de sindicalistas acompanha de perto o trâmite da LDO nas comissões da Assembleia Legislativa e busca fazer valer as emendas propostas por parlamentares de oposição ao governo, a pedido do FES.

Enquanto aguardam o envio do projeto de lei de reposição salarial pelo governador Ratinho Junior à Assembleia, a coordenação do FES mantém-se vigilante sobre os desdobramentos desse assunto. Assim que o projeto for protocolado, está prevista uma mobilização do FES, convocando todas as categorias de servidoras(es) do Estado, com o objetivo de revisar o índice anunciado pelo governo e acompanhar a votação da matéria pelos parlamentares.

Em relação a outras pautas, o FES definiu que irá elaborar estratégias de luta a serem implementadas no segundo semestre, com foco na cobrança por concursos públicos imediatos, melhorias no atendimento à saúde e o fim do desconto previdenciário para aposentadas(os).

 

 

Audiência Pública discute Data-Base e Política Salarial de Servidoras(es)

Na manhã desta terça-feira, 6, Audiência Pública foi realizada para discutir a Data-Base e a política salarial dos servidores públicos do Poder Executivo do Paraná no Plenarinho da Assembleia Legislativa.

Os parlamentares presentes no evento falaram sobre a luta pela Data-Base desde 2016, ressaltando a defasagem atual de 42% nos salários dos servidores e a necessidade de buscar soluções para essa situação, visando valorizar e reconhecer o trabalho dos servidores.

Além disso, criticaram a política de desvalorização dos servidores públicos pelo governo, ressaltando que há espaço no orçamento para pagar a reposição salarial e apontaram a existência de isenção fiscal para grandes empresas no valor de até 17 bilhões de reais, o que demonstra um desequilíbrio no tratamento dado aos diferentes setores.

Afirmaram também que a desvalorização dos servidores é uma opção política do governador, sem fundamentação econômica.

Para fazer o contraponto a essa situação, os parlamentares destacaram a importância da mobilização dos servidores e o surgimento de mais lideranças a fim de pressionar o governo, além do diálogo aberto com o governo.

Participaram desse debate os parlamentares estaduais Professor José Lemos (PT), Requião Filho (PT), Luciana Rafagnin (PT), Arilson Chiorato (PT), Ana Julia (PT), Doutor Antenor (PT) e Evandro Araújo (PSD), e os parlamentares federais Tadeu Veneri (PT) e Carol Dartora (PT).

REPRESENTAÇÃO DE SERVIDORAS(ES)

Representando servidoras e servidores públicos do Paraná, a presidente da APP-Sindicato e integrante da coordenação do Fórum das Entidades Sindicais (FES), Walkiria Mazeto, expressou sua gratidão pela presença de representantes de 20 sindicatos. No encontro, ela destacou a campanha de desinformação do governo, que difunde a ideia de que os servidores públicos possuem altos salários, trabalham pouco e desfrutam de privilégios.

Walkiria relatou a difícil situação enfrentada pelas famílias dos servidores, que desde 2016 não têm suas perdas inflacionárias integralmente repostas. Como resultado, essas famílias têm sido obrigadas a reduzir suas despesas, contrair dívidas e, em muitos casos, lidar com problemas de saúde decorrentes do trabalho.

Ao abordar a questão financeira do estado, Walkiria enfatizou que o governo possui cerca de 17 bilhões de reais em caixa, enquanto a dívida com os servidores chega a 11 bilhões de reais. Isso indica que o governo optou por desvalorizar os servidores, utilizando o dinheiro destinado a eles para “fazer caixa”.

A representante sindical ressaltou que o governo está atualmente dedicado à elaboração de novos planos de carreira para várias categorias de servidores, mas argumentou que seria mais adequado se tivessem cumprido a lei da Data-Base. Dessa forma, os salários estariam mais altos do que nas carreiras reestruturadas. Além disso, ela apontou que, na maioria dos casos, a reestruturação das carreiras foi realizada sem a consulta aos servidores afetados.

Outra questão levantada por Walkiria foi a importância da realização de concursos públicos para todas as carreiras, já que nos últimos anos houve uma redução de 29 mil servidores. Ela destacou que a falta de pessoal compromete a qualidade dos serviços públicos prestados à população.

Durante a audiência, os sindicalistas também criticaram a postura do governo em relação aos aposentados. A reforma previdenciária imposta pelo governo impôs a taxação para aposentados que recebem mais de três salários mínimos, penalizando-os ainda mais. Além disso, a não aplicação da Data-Base afeta diretamente essa parcela da população que não se beneficia das reestruturações de carreira.

O economista Cid Cordeiro fez uma apresentação de dados demonstrando que a ampliação de isenções fiscais e o descompasso entre a previsão de receita subestimada e o excesso de arrecadação. Segundo ele, o governo possui 17 bilhões de reais parados em caixa, enquanto não investe na melhoria dos serviços públicos. A falta de planejamento orçamentário anual foi mencionada como um problema grave, pois os recursos só são liberados em outubro, prejudicando as políticas públicas.

A audiência pública demonstrou a unidade entre os sindicatos e a determinação em reivindicar melhores condições de trabalho e valorização dos servidores públicos. Os representantes sindicais ressaltaram que o governo deve destinar o dinheiro público para políticas públicas e não apenas acumulá-lo em caixa. A expectativa é que o debate sobre a Data-Base seja realizado na primeira quinzena de junho, como prometido pelo governo.

Durante a tarde, servidoras(es) acompanharam a sessão na Assembleia legislativa levando suas reivindicações a parlamentares que não estiveram no evento da manhã. Na próxima semana a coordenação do FES se reúne para avaliar a Audiência Pública e planejar os próximos passos da luta.

Confira fotos do evento:

Alep promove Audiência Pública sobre Data-Base e política salarial

A Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) promove no próximo dia 6 de junho, às 9 horas, Audiência Pública no Plenarinho da Casa para discutir a Data-Base e política salarial de servidoras(es) do Poder Executivo. O evento é resultado de um pedido do Fórum das Entidades Sindicais (FES).
A Audiência Pública ocorre em meio às crescentes reivindicações do FES por uma política de reposição salarial que atenda às necessidades das servidoras(es) do Poder Executivo do Paraná.
O Estado deve 42% de reposição aos funcionários públicos desde 2016, pois não houve um reajuste integral da inflação em seus salários.
O FES reivindica Projeto de Lei para pagamento da Data-Base e abertura de uma mesa de diálogo para negociações com trabalhadoras(es).
Enquanto o governo destaca a reestruturação das carreiras como sua prioridade, os representantes do FES argumentam que essa reestruturação, embora importante, não deve substituir a implementação de uma política de Estado para corrigir a defasagem salarial.
Com a realização da Audiência Pública, o FES pretende reiterar suas reivindicações e discutir soluções para a defasagem salarial enfrentada pelos funcionários públicos do Estado.

Data-Base: FES reivindica política de Estado de reposição salarial

O Fórum das Entidades Sindicais (FES) promoveu duas atividades nesta quarta-feira, 10, sobre a Data-Base.
Pela manhã, representantes do FES se reuniram com o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Hussein Bakri, e com o diretor geral da Casa Civil, Luciano Borges.

Borges informou que não há previsão de revisão do índice anunciado pelo governador para a Data-Base, ou seja, em junho o governo deve enviar à Alep projeto de lei concedendo a reposição da inflação de 2022, 5,79%.

A contraposição dos sindicalistas é de que o Estado deve ao funcionalismo público do Poder Executivo do Paraná 42% de reposição, pois desde 2016 não há reajuste integral da inflação nos salários. Dirigentes do FES reivindicaram que o governo apresente o Projeto de Lei para pagamento da Data-Base às lideranças sindicais antes de enviar para a Alep a proposta, abrindo uma mesa de diálogo para negociações com trabalhadoras(es), principais interessadas(os).

Borges disse que a prioridade do governo é a reestruturação das carreiras e deve apresentar estudos para isso no prazo de três semanas.

Os dirigentes do FES argumentaram que a reestruturação das carreiras deve ser discutida, mas não substitui a implementação de uma política de Estado para estancar o aumento da defasagem salarial e um planejamento para pagamento dos retroativos.

PLENÁRIA

Durante plenária realizada à tarde, com participação de sindicatos de todas as regiões do Paraná, ficou definido que o FES vai promover uma Audiência Pública e convidar o governo para debater a Data-Base em um dia de mobilização do funcionalismo em Curitiba.

Da mesma forma, os dirigentes sindicais devem fazer um esforço de comunicação e esclarecimento às categorias de servidoras(es) sobre as estratégias do governo em relação à data-base e avaliar no horizonte formas de pressão por direitos.

Confira algumas fotos das reuniões:

Governo marca reunião com o FES sobre a data-base para dia 10

Após cobrança da coordenação do Fórum das Entidades Sindicais (FES) na tarde desta terça-feira, 2, o líder do governo na Assembleia Legislativa do Estado (Alep), deputado Hussein Bakri, marcou uma reunião entre representantes do Poder Executivo e sindicalistas para discutir a data-base no próximo dia 10 de maio, logo depois de encerrada a sessão plenária.

Na pauta da reunião estará a reivindicação do FES para que a data-base do último período seja paga considerando os retroativos ao mês de maio e a cobrança sobre o passivo de 42% que atinge os salários de servidoras(es), pois desde 2016 não há reposição integral da inflação.

Além do líder do governo, a coordenação do FES conversou com o presidente da Alep, deputado Ademar Traiano, que se comprometeu a dar agilidade ao Projeto de Lei para o pagamento da reposição da inflação assim que a proposta chegar à Casa.

PLENÁRIA DO FES

Logo após a reunião com o governo, no dia 10, o FES promove uma plenária na sede do Sindicato dos Policiais Penais do Paraná (Sindarspen), com representação de todos os sindicatos do Estado, para avaliar as propostas e planejar as mobilizações em torno da data-base, fim do desconto previdenciário nos proventos de aposentados, concurso público e melhorias no atendimento à Saúde.

Presidentas da APP-Sindicato, Walkiria Mazeto, e do Sindarspen, Vanderleia Leite, estiveram hoje na Alep cobrando parlamentares e planejando plenária do FES

Pressão pela Data-Base na Assembleia Legislativa

Representantes de servidoras/es da Saúde, Educação, Segurança e especialmente das universidades públicas do Paraná atuaram em conjunto para convencer deputadas/os da Assembleia Legislativa (Alep) nesta terça-feira, 11, sobre a urgência do pagamento da Data-Base para o funcionalismo público.

Pela manhã, sindicalistas visitaram gabinetes de parlamentares e entregaram documento com as reivindicações.

O assunto pautou discursos de deputados da oposição e do líder do governo, Hussein Bakri, que recebeu os representantes dos trabalhadores após as sessões legislativas do dia, no fim da tarde.

Durante o encontro, o líder do governo disse que um grupo de parlamentares está trabalhando para melhorar o índice de reajuste.

No final do mês passado, o governador Ratinho Junior anunciou reposição salarial de 5,79%, ante um defasagem que chega a 42%.

Os representantes do funcionalismo da Educação Superior também apresentaram pautas específicas das universidades estaduais para o líder do governo na Alep.

Durante toda a terça-feira, houve manifestação nas universidades com paralisação de professores e técnicos.

Com dívida em 42%, Ratinho Jr. anuncia 5,79% de reposição salarial

O governador Ratinho Jr. vai enviar projeto de lei para a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) com proposta de reposição salarial de 5,79% para servidoras(es) do Estado, a ser incorporada a partir de agosto. A notícia foi divulgada nos canais de comunicação do governo nesta sexta-feira, 31.

O índice corresponde à inflação registrada em 2022, mas não chega nem perto da defasagem dos salários do funcionalismo público, que deve alcançar 42% em maio deste ano.

Para a coordenação do FES, a reposição da inflação do ano passado é um vitória da luta e da pressão feita pelo conjunto de sindicatos que representam as categorias do serviço público estadual.

No entanto, os sindicalistas entendem que essa proposta é absolutamente insuficiente e aquém das demandas dos servidores. Portanto, é urgente e necessária a apresentação de uma nova proposta do Poder Executivo que possa ser efetivamente avaliada e condizente com a demanda de compensar as perdas inflacionárias que se acumulam desde 2016.

Servidoras(es) amargam a perda do poder de compra de seus salários fruto de uma política de arrocho salarial colocada em prática ainda no governo Beto/Cida, e continuada no mandato do atual governador. Com isso, já são quase sete anos de desvalorização.

Sendo assim, o FES orienta os sindicatos a permanecer mobilizando a categoria e preparando a agenda de lutas, manifestações e paralisações até que o governo apresente um proposta que atenda às reivindicações de servidoras(es).