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Casa Civil e SEAP consideram proposta de ajuste na carreira dos agentes de apoio

Representantes do Governo do Estado e dirigentes sindicais das áreas de Universidades, Educação Básica, Saúde e Quadro Próprio do Poder Executivo (QPPE) se reuniram nesta quarta-feira para discutir uma proposta de ajuste na carreira dos agentes de apoio.

Durante a reunião, representantes da Secretaria de Estado da Administração (Seap) e da Casa Civil demonstraram apoio à proposta de tabela unificada e à correção dos vencimentos dos agentes.

Um ponto destacado pelos representantes do governo foi a coerência da proposta apresentada, ressaltando que ela oferece uma base sólida para o aprimoramento da carreira dos agentes de apoio.

Além disso, comprometeram-se a realizar um estudo do impacto financeiro da proposta, cujo resultado será apresentado em um prazo de 30 dias. A resposta definitiva sobre a solicitação dos sindicatos será anunciada até o final do mês de outubro.

Os representantes do governo também elogiaram a iniciativa dos sindicatos de unificarem esforços em torno da tabela única dos agentes de apoio, o que, segundo eles, facilita a análise e o estudo da proposta.

 

Sindicatos do FES protestam por reestruturação de carreiras para profissionais de nível fundamental

Sindicatos ligados ao Fórum das Entidades Sindicais (FES) se reuniram hoje, 12 de setembro, em frente à Secretaria de Administração e Previdência do Estado do Paraná (Seap), em um protesto por justiça aos profissionais que desempenham funções essenciais no serviço público, mas que estão sendo desprezados pela política de reestruturação de carreiras do governo.

Para não desrespeitar a lei do salário mínimo, o governo faz uma complementação salarial, um penduricalho, mas isso não é suficiente para garantir uma remuneração digna.

O cenário se agrava com o processo de terceirização do serviço público, que levou à aprovação de leis extinguindo esses cargos à medida que vagam. No entanto, existe um grande contingente de servidores que ocupam essas posições de forma legítima, após terem passado por concursos públicos, recebendo remunerações muitas vezes inferiores ao salário mínimo, sendo alguns casos alarmantemente baixos.

Uma das principais demandas dos sindicatos é o pagamento da data-base, um direito não cumprido pelo governo do Paraná desde 2017. Agora, diante da estratégia de reestruturação de carreiras, os sindicatos alertam para o risco de benefícios desigualmente distribuídos, prejudicando principalmente os servidores de formação fundamental, que já recebem os menores salários.

Segundo a direção do FES, está agendada uma reunião com o diretor geral da casa-civil e o secretário da Seap, na qual os sindicatos buscarão respostas e soluções para essa situação.

A principal reivindicação da reunião será reivindicar uma resposta do governo para corrigir essa injustiça, garantindo salários condizentes com a importância e a responsabilidade dos servidores de nível fundamental, que são fundamentais para o serviço público.

Diante desse quadro, os sindicatos fazem um apelo para que, caso a política de reposição seja a reestruturação de carreiras, ela seja conduzida de maneira justa e equitativa para todas as carreiras, especialmente aquelas cujos profissionais têm formação de nível fundamental e já enfrentam remunerações inadequadas.

Servidoras(es) públicas(os) do Paraná relembram massacre e protestam contra desconto previdenciário

As duas galerias da Assembleia Legislativa do Paraná ficaram lotadas de servidoras(es) públicas(os) nesta quarta-feira, 30, em uma manifestação para relembrar os 35 anos do massacre ocorrido em frente ao Palácio Iguaçu. O evento, que buscava reivindicar melhores condições de trabalho para as profissionais da educação, ficou manchado pela violenta repressão policial à época.

Naquele dia, o governador Alvaro Dias ordenou a ação da cavalaria da Polícia contra professoras(es) que protestavam pacificamente por seus direitos. O que deveria ter sido um diálogo transformou-se em um ato de violência que ficou marcado na memória da categoria. Mais de três décadas após esse episódio, as dificuldades enfrentadas pelas servidoras(es) públicas(os) continuam, especialmente para aqueles que já se aposentaram.

Um dos pontos mais controversos é a imposição de um desconto previdenciário de 14% sobre o valor que excede três salários mínimos nacionais. Essa medida afeta consideravelmente a renda das aposentadas(os), gerando preocupações sobre a qualidade de vida. O Fórum das Entidades Sindicais (FES) reivindica a isenção da contribuição previdenciária para aposentadas(os) que recebam até o teto do INSS, estabelecido atualmente em R$ 7.507,49.

Segundo representantes do FES, a isenção da contribuição previdenciária para aposentadas(os) que estão dentro desse limite seria um passo para garantir uma aposentadoria mais digna e condizente com o serviço prestado ao Estado ao longo dos anos. A discussão dessa pauta tem ganhado força à medida que a sociedade reconhece a importância dessas servidoras(es) no funcionamento da máquina pública.

Além da luta previdenciária, o evento também serviu como palco para outros protestos com o dos profissionais da educação, que manifestaram preocupação em relação à crescente plataformização do ensino, que tem resultado em uma excessiva exposição de telas aos alunos. Essa prática levanta questões sobre os impactos na saúde física e mental das crianças e jovens em idade escolar. Além disso, a busca por autonomia de cátedra também foi enfatizada, visando garantir que os professores possam exercer seu papel de forma plena e enriquecedora.

O evento na Assembleia Legislativa serviu como um lembrete do passado e como um chamado à ação para que essas questões sejam enfrentadas com diálogo, respeito e justiça, visando construir um futuro mais digno para todos os envolvidos no serviço público.

FES convoca plenária para definir representantes na ParanaPrevidência

O Fórum das Entidades Sindicais (FES) convoca para o próximo dia 29 de agosto os representantes dos sindicatos de servidores públicos do Poder Executivo do Paraná que compõem o Fórum.

A plenária acontece em cumprimento ao Edital 47697, publicado pela Secretaria de Estado da Administração e da Previdência no dia 9 de maio de 2023. A decisão foi tomada após a aprovação unânime do Regulamento da Plenária Estadual em uma reunião das Entidades Sindicais ocorrida no dia 2 de agosto de 2023.

A reunião será na sede da APP Sindicato, em Curitiba, e fará a eleição dos representantes do FES aos Conselhos de Administração e Fiscal da Unidade Gestora do Regime Próprio de Previdência dos(as) Servidores Públicos Estaduais do Paraná, em conformidade com o artigo 1º da Lei 18.469/2015.

Esta medida visa garantir a representação adequada dos interesses dos(as) servidores(as) públicos(as) na administração e fiscalização do regime de previdência.

Assinatura de termo de compromisso dos referidos(as) eleitos(as) é passo essencial para assegurar a integridade e o cumprimento das responsabilidades inerentes ao papel que irão desempenhar nos Conselhos de Administração e Fiscal.

Confira o edital na íntegra:

O FES – Fórum das Entidades Sindicais, no uso de suas atribuições e em decisão das Entidades Sindicais reunida no dia 02 de agosto de 2023, após a aprovação do Regulamento da Plenária Estadual por unanimidade, CONVOCA a Plenária Estadual do FES para o dia 29 de agosto de 2023, às 8:30h em primeira convocação e às 9h em segunda convocação, na Sede da App Sindicato, situada na Avenida Iguaçu, 880 – Rebouças, Curitiba/Paraná.

Essa convocação visa ao cumprimento do Edital 47697 de 9 de maio de 2023 da Secretaria de Estado da Administração e da Previdência, em conformidade com o disposto no art. 10, § 1º, alíneas “e” e “f”, § 2º e § 4º, art. 20, incisos VI, VII, § 1º, da Lei Estadual nº 12.398/1998, alterada pela Lei Estadual nº 18.469/2015.

A Plenária terá a seguinte pauta:

1 – Eleição dos Representantes do FES para os Conselhos de Administração e Fiscal da Unidade Gestora do Regime Próprio de Previdência dos(as) Servidores Públicos Estaduais do Paraná, conforme previsto no artigo 1º da Lei 18.469/2015.

2 – Assinatura de termo de compromisso dos(as) referidos(as) eleitos(as).

Nádia Aparecida Brixner
Coordenação Estadual do FES

FES define estratégias em planejamento para segundo semestre

O Fórum das Entidades Sindicais do Estado do Paraná (FES-PR) reuniu-se em Curitiba no dia 2 de agosto para avaliar as ações do primeiro semestre e elaborar novas estratégias para o segundo semestre de 2023.

Em um contexto marcado por desafios significativos para os servidores públicos do Paraná, o FES-PR busca reforçar sua atuação sindical, visando a defesa dos interesses dos trabalhadores e a superação dos obstáculos apresentados pela conjuntura política e econômica.

No primeiro semestre, os servidores enfrentaram uma situação desafiadora, com um reajuste salarial de 5,79% que não contemplou a defasagem salarial superior a 42%.

Contrário à política de reposição salarial respeitando os índices inflacionários, o que contemplaria servidoras(es) de modo geral, o governo Ratinho Jr. optou por negociar individualmente com cada categoria. Essa estratégia, no entanto, ainda não atingiu todas as carreiras e causou descontentamento em várias delas.

Para enfrentar esses desafios, o FES-PR delineou cinco eixos estratégicos para o segundo semestre. Em relação à reposição da inflação nos salários, o FES irá desenvolver negociações e lutar para que o governo e a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) incluam a data-base de 2024 na Lei Orçamentária Anual (LOA). Além disso, já iniciou a campanha salarial do ano que vem.

Os sindicalistas também colocam como prioridade para o segundo semestre a luta para extinção do desconto previdenciário na folha de pagamento de aposentadas(os) que recebam valores inferiores ao piso do INSS, fixado hoje em R$ 7.507,49.

O FES também irá constituir um Grupo de Trabalho (GT) para levantar dados sobre a crescente terceirização de serviços públicos e trabalhar para forçar o governo a realizar os concursos públicos necessários em todas as carreiras.

Outra pauta importante de atuação do FES será exigir que o governo cumpra a lei e faça Conferência de Saúde. O Fórum também trabalha para discutir no âmbito governamental melhorias no SAS (Sistema de Assistência à Saúde do Servidor) e nas perícias médicas.

Durante a reunião também foi levantada a necessidade de um seminário para que trabalhadoras e trabalhadores possam analisar e discutir a situação do sindicalismo com vistas a fortalecer a luta.

Este planejamento, resultado de análise criteriosa e avaliação, será monitorado constantemente pela coordenação do FES-PR. O diálogo contínuo com as categorias que compõem o fórum é fundamental para ajustes e intervenções quando necessárias.

A unidade e solidariedade entre trabalhadores(as) são valores fundamentais que fortalecem a atuação sindical e possibilitam a resistência diante de políticas governamentais adversas. O FES-PR reafirma seu compromisso com a unidade, resistência e solidariedade em prol dos servidores públicos do Paraná.

Governo rejeita emendas do FES e mantém 5,79% de reposição da data-base

Servidoras(es) estaduais ligados ao Poder Executivo do Paraná expressaram sua insatisfação com o resultado das votações realizadas na Assembleia Legislativa do Estado (Alep), que tratavam dos salários e direitos da categoria. Durante dois dias, servidoras(es) de todas as partes do estado se mobilizaram e reivindicaram seus direitos em uma demonstração de unidade e determinação.

Desde fevereiro deste ano, o Fórum das Entidades Sindicais do Paraná (FES) e os sindicatos que o compõem realizaram diversas reuniões com parlamentares e representantes do Poder Executivo para discutir e propor projetos de leis e emendas, visando atender às demandas dos servidores.

No entanto, o governador Ratinho Junior optou por não tratar de forma isonômica todos os servidores, criando uma diferenciação salarial entre as categorias. Ao invés de aplicar a data-base, o governo decidiu negociar de forma isolada a reestruturação de carreiras com cada categoria.

Dessa forma, a partir de agora haverá carreiras com salários iniciais de até 30 mil reais, enquanto aposentados da educação básica, por exemplo, ficaram com salário de 2,9 mil reais.

A data-base aprovada foi de 5,79% para a maioria dos servidores, com exceção de servidoras(es) da Saúde, pois o governo considerou que a reestruturação da carreira já incluía esse percentual.

REPOSIÇÃO REAL FICOU EM 2,40% – ENTENDA

O FES apresentou uma emenda para retirar a dívida do Poder Executivo relativa à data-base de 2016 da composição dos 5,79%, mas a proposta foi rejeitada pelos parlamentares da base de apoio do governo. Assim, restaram 2,40% da dívida do estado referente à inflação do ano anterior, o que resulta em um grande passivo a ser pago pelo governo.

A defasagem salarial dos servidores atingiu 42% em maio deste ano. Desse modo, com 2,40% de reposição, servidoras(es) do Poder Executivo receberão a menor reposição em comparação com os servidores do Legislativo, que receberam 8% de reajuste, e do Judiciário, que tiveram reposição 12,13%.

MAIO CONTINUA COMO REFERÊNCIA

A emenda encaminhada pelo FES por intermédio dos parlamentares que compõem o bloco de oposição ao governo foi aceita. Isso permite que os sindicatos estudem a possibilidade de recorrer à Justiça para receber os retroativos da reposição de 5,79%.

A LUTA CONTINUA

A coordenação do FES enfatiza que várias frentes de luta ainda estão abertas. Uma delas é pela paridade dos aposentados e aposentadas, que recebem os menores salários e a luta para que o desconto previdenciário seja extinto para aposentados que recebem até o teto do INSS, hoje estabelecido em 7.507,49 reais. Além disso, será buscado concurso público urgente para todas as carreiras e a melhoria do atendimento de saúde aos servidores.

DATA-BASE DO ANO QUE VEM

Nesta semana também foi aprovada na Alep a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), porém, sem a previsão da data-base para o próximo ano. Agora, a luta será para que a inclusão da data-base na Lei Orçamentária Anual (LOA) seja realizada no segundo semestre, evitando que as carreiras reestruturadas neste momento fiquem novamente sem reajuste no próximo ano.

O FES permanece comprometido com a defesa dos direitos dos servidores públicos do Paraná e continuará atuando em prol de uma remuneração justa e condições adequadas de trabalho para todas as categorias ligadas ao Poder Executivo.

Confira fotos da movimentação de servidoras(es) na Alep

Servidoras(es) pressionam parlamentares em votação sobre a data-base

Na tarde desta segunda-feira, 3 de julho, servidoras e servidores de todo o Estado, e a coordenação do Fórum das Entidades Sindicais (FES), acompanharam as sessões da Assembleia Legislativa (Alep) que discutiram a constitucionalidade dos projetos enviados pelo Executivo sobre a data-base e reestruturação da carreira de diversas categorias do serviço público estadual.
Os projetos de lei do governo receberam diversas emendas, que serão discutidas na sessão de amanhã da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e depois analisadas em plenário.
As emendas encaminhadas para a Alep pelo FES por intermédio dos deputados do bloco de Oposição ao governo, fazem três principais modificações no projeto da data-base.
1 – que o índice de 3,39%, devido pelo governo da data-base de 2016, seja retirado da composição do índice de 5,79% de reajuste do atual projeto e pago posteriormente pelo governo, tendo em vista que a demanda judicial que pleiteava o residual de 2016 está com decisão favorável aos servidores e em trâmite de recurso judicial pelo governo.
2 – que o índice de 5,79% seja substituído pelo índice de 12,13%, o mesmo concedido aos servidores dos outros poderes.
3 – que o mês de maio seja confirmado como referencial para o pagamento da data-base, obrigando dessa maneira o pagamento dos retroativos pelo governo.
PRESSÃO TOTAL
A coordenação do FES convoca novamente servidoras(es) para continuar a pressão feita nas sessões de hoje nas sessões que serão realizadas nesta terça-feira, dia 4. A sessão da CCJ acontece a partir das 8h30 da manhã e a sessão no plenário deve iniciar às 9h30.

Confira fotos:

FES acompanha andamento de projetos da data-base e reestruturação de carreiras

A coordenação do Fórum das Entidades Sindicais (FES) esteve na manhã desta quarta-feira (28), acompanhando a sessão da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) que apreciou os projetos do governo do Estado que tratam da data-base e da reestruturação das carreiras de servidoras(es) da Saúde, Policia Científica, Polícia Civil, Agência Reguladora do Paraná (Agepar), Técnicos Universitários, Agentes Fazendários e Procuradores.

Nesta etapa, apenas a constitucionalidade desses projetos é analisada, ou seja, o mérito é discutido, avaliado e votado em plenário, o que está programado para acontecer na próxima segunda-feira, 3 de julho.

As emendas enviadas pelo FES por intermédio dos deputados do bloco de Oposição ao Governo serão avaliadas neste momento. Uma dessas emendas prevê a manutenção do mês de maio como data-base contra a intenção do governo de deixar em aberto o mês de referência. O governo tenta com esse subterfúgio, deixar de pagar o retroativo do reajuste.

Outra emenda do FES retira do reajuste de 5,79% o valor residual de 3,39% correspondente à data-base de 2016. Esse valor terá que ser pago separadamente pelo governo, em virtude de uma ação judicial movida pelas(os) servidoras(es) estar em fase de julgamento de recurso do governo contra decisão favorável ao funcionalismo público.

Importante salientar que o governador anunciou o reajuste de 5,79% como sendo referente à inflação de 2022 e agora quer incluir nesse índice o valor da causa judicial que está praticamente perdida para o governo. Se isso prosperar, a reposição se resume a apenas 2,4%.

MOBILIZAÇÃO

Contra essas medidas do governo do Paraná, o FES e todos os sindicatos que o compõem estão convocando uma grande manifestação nas galerias da Alep na próxima segunda-feira, a partir das 14 horas, com a intenção de pressionar os deputados a aceitar as emendas e manter os direitos do funcionalismo público.

“É muito importante que o maior número possível de servidoras e servidores venham para a Assembleia na segunda-feira. Vamos mostrar que não aceitamos as intenções do governador de retirar nossos direitos”, disse Walkiria Mazeto, presidente da APP-Sindicato e integrante da coordenação do FES.

DATA-BASE – Emendas do FES a projeto do governo protegem direitos de servidoras(es)

O governo do Estado enviou nesta segunda-feira, 26, o Projeto de Lei da data-base para a Assembleia Legislativa (Alep) no qual propõe reajuste (5,79%) a ser aplicado na folha de pagamento a partir de agosto deste ano.

No entanto, no projeto há artigos que retiram direitos. Fazendo o contraponto, o Fórum das Entidades Sindicais (FES) enviou a parlamentares, que fazem parte do bloco de Oposição ao governo, emendas para corrigir a medida e manter conquistas históricas do funcionalismo público.

Dentre as emendas propostas pelo FES está a manutenção do mês da data-base em maio, pois o projeto pretende deixar em aberto o mês de referência, negando dessa forma o pagamento dos retroativos ao reajuste.

Outra emenda do FES retira do reajuste de 5,79% o valor residual de 3,39% referente à data-base de 2016, percentual esse que o governo deverá pagar separadamente em outro momento por já ter perdido para as(os) servidoras(es) na Justiça uma ação referente a esse índice.

Em outras palavras, caso o governo consiga integrar esse reajuste na recomposição dos salários do funcionalismo da maneira como enviou para a Alep, a readequação salarial será apenas de 2,4%. Isso contraria o argumento inicial do governador de que estaria fazendo a recomposição dos salários com base na inflação do ano de 2022.

Caso a base de apoio ao governo rejeite as emendas, o FES pretende ingressar na Justiça contra essas medidas.

As emendas propostas ao Projeto de Lei da Mensagem nº 95/2023, no Estado do Paraná, refletem a busca por ajustes e melhorias na remuneração dos servidores do Poder Executivo. O debate em torno dessas emendas é fundamental para garantir uma legislação adequada e justa, que atenda às necessidades dos servidores e promova o bom funcionamento da administração pública no estado do Paraná.

Alep promove Audiência Pública sobre Data-Base e política salarial

A Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) promove no próximo dia 6 de junho, às 9 horas, Audiência Pública no Plenarinho da Casa para discutir a Data-Base e política salarial de servidoras(es) do Poder Executivo. O evento é resultado de um pedido do Fórum das Entidades Sindicais (FES).
A Audiência Pública ocorre em meio às crescentes reivindicações do FES por uma política de reposição salarial que atenda às necessidades das servidoras(es) do Poder Executivo do Paraná.
O Estado deve 42% de reposição aos funcionários públicos desde 2016, pois não houve um reajuste integral da inflação em seus salários.
O FES reivindica Projeto de Lei para pagamento da Data-Base e abertura de uma mesa de diálogo para negociações com trabalhadoras(es).
Enquanto o governo destaca a reestruturação das carreiras como sua prioridade, os representantes do FES argumentam que essa reestruturação, embora importante, não deve substituir a implementação de uma política de Estado para corrigir a defasagem salarial.
Com a realização da Audiência Pública, o FES pretende reiterar suas reivindicações e discutir soluções para a defasagem salarial enfrentada pelos funcionários públicos do Estado.