Autor: Ismael

DATA-BASE – FES quer reunião com Ratinho Jr. para apresentar demandas de servidoras(es)

O Fórum das Entidades Sindicais (FES) protocolou nesta segunda-feira, 6, ofício ao governo do Paraná pedindo uma reunião com o governador Ratinho Junior a fim de apresentar as reivindicações do conjunto de servidoras(es) do Estado.

A principal delas diz respeito à data-base, ou seja, reposição dos índices inflacionários nos salários de servidoras(es). Outros pontos da pauta são a isenção de desconto previdenciário nos proventos de aposentadas(os), melhoria no atendimento à Saúde e no sistema de perícias médicas e finalmente a convocação de concurso público para todas as categorias.

Além da reunião com o governador, os representantes do FES pedem a composição de uma mesa de negociação das pautas apresentadas.

Ainda sobre a reposição da inflação, o documento protocolado pelo FES destaca que a defasagem salarial de servidoras(es) pode chegar a 41,95% em maio (mês da data-base) deste ano.

Confira o ofício na íntegra:

FES convida para reunião do Conselho Fiscal da ParanaPrevidência

Os membros do Conselho Fiscal da ParanaPrevidência que representam o Fórum das Entidades Sindicais (FES) convidam servidoras(es) do Estado do Paraná e a população de modo geral a participar da  1ª Reunião Ordinária do exercício de 2023.

A reunião será realizada no dia 26/01/2023 (quinta-feira) às 09h00, no modo híbrido.

Para participar como ouvinte basta clicar nesse link ou o QR Code da imagem.

Com defasagem de 42%, Data-Base será prioridade do FES

O Fórum das Entidades Sindicais (FES)  promoveu plenária nos dias 19 e  20 de janeiro para definir seu planejamento para o ano de 2023 e elegeu a luta pela reposição salarial (Data-Base) como prioridade absoluta.

Segundo cálculos da assessoria econômica, os salários de servidoras(es) do Estado devem alcançar, em maio deste ano, aproximadamente 42% de defasagem em relação à inflação.

Isso acontece porque os governos Beto Richa/Cida Borgueti e Ratinho Junior não pagam a reposição inflacionária desde 2016.

Dentre as ações relativas à Data-Base, a primeira será a construção e a entrega de um documento explicativo ao governo do Estado e a deputadas(os) da Assembleia Legislativa sobre as reivindicações do conjunto de entidades sindicais que compõem o FES.

Além da Data-Base, o documento também vai tratar da isenção de pagamento previdenciário dos proventos recebidos por aposentadas(os), urgência de abertura de concursos públicos e melhoria da assistência em Saúde.

Data-base prevista em Lei – Luta agora é pelos retroativos

Depois de intensa negociação com parlamentares da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep),  representantes dos sindicatos que integram o Fórum das Entidades Sindicais (FES) conseguiram uma grande vitória, a inclusão na Lei Orçamentária Anual (LOA) da reposição salarial para o conjunto do funcionalismo público do Estado.

Para se ter uma ideia do tamanho dessa vitória, é importante salientar que a data-base não esteve prevista no orçamento do Paraná desde 2015. Os valores reservados para a reposição são de R$ 750 milhões, o que garante uma parte, ainda que muito modesta, da reposição inflacionária.

A luta agora é para que esse valor seja ampliado o máximo possível, tendo em vista que a defasagem salarial de servidoras(es) públicos estaduais pode ultrapassar 40% em maio de 2023, pois não há reajuste integral da inflação desde 2016.

Para que isso aconteça, no entanto, além da pressão feita pelos representantes do FES, há a necessidade de que todo o conjunto de servidoras e servidores faça constante pressão para mobilizar o governo Ratinho Junior e deputadas(os) no sentido de priorizar a valorização da categoria.

No final de janeiro, o FES irá realizar o planejamento anual da entidade e nesse momento será elaborado o calendário de lutas para 2023. Fique atenta(o) às mídias sociais do FES e dos sindicatos que representam as(os) trabalhadoras(es) e atenda, sempre que possível, os chamados para as mobilizações que serão programadas.

Ratinho JR passa o trator para terceirizar todo serviço público

O governador Ratinho Jr está decidido a colocar na mão de empresas privadas todo o serviço público oferecido no Estado. Os parlamentares que fazem parte da bancada de apoio ao governo na Assembleia Legislativa estão aprovando tudo o que o governo quer sem nenhum debate sobre os prejuízos que as medidas vão trazer para a população paranaense.

Nesta segunda-feira, 12, mesmo com expressiva presença de servidores nas galerias da Alep, que compareceram para pressionar o parlamento e barrar os projetos que terceirizam a gestão de penintenciárias, hospitais e escolas, deputados(as) aprovaram na Comissão de Constituição e Justiça o projeto de entrega dos hospitais universitários para empresários.

Já a PEC 03, que possibilita a terceirização de tudo, deve voltar ao plenário da Alep nesta terça-feira.

Nesta terça-feira, 13, representantes dos sindicatos ligados ao Fórum das Entidades Sindicais estarão presentes novamente na Alep para garantir que a Data-Base, ou seja, a reposição da inflação nos salários de servidoras(es), seja incluída na Lei Orçamentária Anual.

“O governo usa de toda a sua força para passar o trator na Alep e aprovar tudo o que deseja, sempre no fim de ano, imaginando que não vai ter muita oposição da população. No entanto, nós estamos aqui para denunciar o estrago que esse governo está pretendendo fazer. São medidas que ferem a Constituição Federal, prejudicam a população como um todo e tem a intenção de destruir o serviço público. Vamos permanecer na luta”, disse Nádia Brixner, integrante da coordenação do FES.

Protesto denuncia a política de terceirização de Ratinho JR

Um protesto em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), realizado na manhã desta segunda-feira, 12, pelos sindicatos ligados ao Fórum das Entidades Sindicais (FES), denunciou a política do governador Ratinho Junior de entregar a gestão dos serviços públicos para empresas privadas.

Os cartazes faziam alusão à privatização da Copel e à tentativa do governo de terceirizar a gestão de penitenciárias, hospitais e escolas. Tudo isso sem debate com a população, por meio de projetos de lei enviados à Alep que tramitam em regime de urgência, atendendo a pedido do governador.

“Todo fim de ano, o governador Ratinho faz a mesma coisa. Envia muitos projetos de lei que atacam servidoras e servidores, precarizam o serviço público e prejudicam a população. O regime de urgência na Assembleia possibilita que tudo seja aprovado em questão de dias, sem consultar a população nem dar espaço ao debate democrático dentro do Legislativo”, salienta Nadia Brixner, da coordenação do FES.

Confira algumas fotos do protesto.

 

Audiência Pública revela que terceirização dos Hospitais Universitários é inconstitucional

O Projeto de Lei 522/2022, que pretende terceirizar a gestão dos Hospitais Universitários, foi debatido em Audiência Pública na manhã desta segunda-feira, 12, na Sala da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

Os participantes demonstraram que o PL possui vários pontos que atentam contra as constituições Federal e Estadual, a começar pelo desprezo à autonomia universitária.

O PL implica em terceirização e precarização das condições de trabalho – redução salarial, instabilidade no emprego e redução de direitos.

Também foram destacados eventuais prejuízos à população, com precarização do atendimento, e à pesquisa e ao ensino, tendo em vista que os HUs são importantes espaços para as atividades ligadas às universidades públicas estaduais.

Tudo isso sem debate, pois o PL tramita na Alep em regime de urgência a pedido do governador e pode ser aprovado ainda nessa semana.

A audiência foi proposta pelo deputado estadual Tadeu Veneri (PT) com participação dos deputados Luciana Rafagnin (PT) e Professor Lemos (PT). Pelo Fórum das Entidades Sindicais (FES), participaram Nadia Brixner (APP-Sindicato), Ronaldo Gaspar (Sindiprol/Aduel),  Olga Estafania (SindSaúde-PR).

 

FES convoca para audiência pública e ato contra terceirizações do governo Ratinho JR

O Fórum das Entidades Sindicais (FES) está convocando servidoras(es) de todo o Paraná para Audiência Pública e para um ato de protesto na Praça Nossa Senhora de Salete em frente ao Palácio Iguaçu e Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) na próxima segunda-feira, 12 de dezembro.

A intenção é pressionar parlamentares a recusar as propostas do governador Ratinho Junior que pretendem terceirizar o serviço público do Estado, passando a administração de hospitais, penitenciárias e outros equipamentos públicos para as mãos da iniciativa privada.

A audiência começa as 9 horas da manhã do dia 12, na Sala da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e o ato de protesto está programado para as 11 horas da manhã.

A coordenação do FES esteve durante toda essa semana debatendo com parlamentares da Alep sobre as medidas que serão votadas na próxima semana. A avaliação é de que algumas propostas tenham emendas que podem alterar os projetos enviados pelo governo, barrar terceirizações ou pelo menos amenizar os estragos pretendidos pelo governador.

DATA BASE
A coordenação do FES também está atenta à votação da Lei Orçamentária Anual e pressiona parlamentares para que a previsão de pagamento seja incluída no texto da lei, garantindo assim a reposição da inflação nos salários de servidores(as) em maio do ano que vem.

FES mostra impactos da terceirização da gestão dos Hospitais Universitários

O Fórum das Entidades Sindicais (FES) produziu relatório que mostra os principais problemas caso o governo proceda a terceirização dos Hospitais Universitários do Paraná.

Segundo o relatório, a terceirização da administração dos hospitais pode gerar corrupção, rebaixamento de salários, precarização do atendimento e prejuízos para a população.

Confira o texto na íntegra:

Os hospitais universitários são órgãos suplementares das universidades estaduais. Em Londrina, o hospital universitário é o segundo maior hospital público do estado e o único grande hospital público do Norte do Paraná.

O HU-UEL é um órgão suplementar da Universidade Estadual de Londrina e está ligado academicamente ao CCS (Centro de Ciências da Saúde). Para esclarecimento, importa salientar que, atualmente, o CCS tem 6 cursos de graduação, 11 de pós-graduação e 51 residências que exercem parte significativa de suas atividades acadêmicas – pesquisa, ensino e extensão – e assistenciais neste hospital.

Em diversas áreas do hospital, a gestão é feita por docentes, dando assim viabilidade e confiança ao trabalho dos docentes, estudantes e residentes. De modo geral, como parte fundamental do processo formativo dos estudantes, as aulas práticas desses cursos ocorrem no hospital.

Inclusive, há ali laboratórios acadêmicos nos quais são realizadas pesquisas que geram inovação em conhecimentos e equipamentos médicos para a população paranaense e para todo o país.

Além disso, essas pesquisas recebem investimentos de agências e órgãos de fomento que resultam em equipamentos que, muitas vezes, se tornam parte do patrimônio do HU-UEL. Enfim, essa articulação estreita entre o CCS e o hospital universitário resultam em sinergia favorável tanto à formação acadêmica quanto a prestação de serviço; sendo que a população paranaense é a principal beneficiada.

Com a alteração proposta pelo governo, a gestão dos hospitais universitários – e, portanto, também do HU-UEL – passaria para uma fundação pública com personalidade jurídica de direito privado – FUNEAS – que gerencia outros hospitais do estado, os quais têm conhecidos problemas de gestão com essa fundação.

Para a UEL, o modelo de gestão por fundação de direito privado traz muitas implicações. Além de colocar em risco a sinergia acima relatada entre o CCS e o HU, ele poderia acarretar:

– comprometimento dos fins próprios de hospitais universitários – que, apesar do atendimento prestado à população, são hospitais-escola – com a transferência da definição de suas diretrizes sendo definidas por um Conselho Superior de Assistência Hospitalar HUs-SESA que tem apenas um representante dos HU’s, podendo ser uma instância de domínio de interesses privatistas;

– cisão entre teoria e prática na formação acadêmica;

– ruptura da integração entre docência e gestão em áreas do HU;

– perda de exclusividade dos estudantes da UEL na formação e prestação de serviços assistenciais no HU;

– enorme ampliação do risco de interesses privados se sobreporem ao interesse público porque os processos de terceirização e de contratação de trabalhadores em condições precárias favorecem a corrupção;

– precarização das condições de trabalho, com perda de direitos trabalhistas e salários rebaixados quando comparados aos servidores públicos.

Enfim, são estes e muitos outros os problemas decorrentes dessa terceirização da gestão dos hospitais universitários, em especial do maior deles, o HU-UEL.